Por que Trump (e os EUA) podem ter que pagar caro por aumento de tarifas
Trump busca justificar as tarifas de importação como uma vitória econômica, promovendo novos acordos comerciais. No entanto, as consequências a longo prazo e o impacto nos consumidores ainda permanecem incertos.
Trump e Tarifas Comerciais: Atualizações e Impactos
Em abril, Donald Trump anunciou novas tarifas de importação e as suspendeu em meio a uma crise financeira global. Quatro meses depois, ele celebra acordos comerciais e impõe tarifas sem a turbulência financeira anterior.
Trump promete que os EUA colherão frutos, revitalizando a indústria e gerando investimentos. No entanto, a incerteza sobre as consequências ainda persiste.
O prazo de 90 dias para acordos comerciais, com tarifas ameaçadoras, resultou em apenas uma dúzia de acordos até o fim de julho. O Reino Unido teve tarifas de 10%, enquanto a União Europeia e Japão enfrentaram tarifas de 15% devido a déficits altos.
As tarifas atualmente variam de 2% a 17%, levantando preocupações sobre a economia global. A Alemanha pode ser particularmente afetada, enquanto a Índia se tornou uma importante fonte de smartphones.
A arrecadação de tarifas ultrapassou US$ 100 bilhões este ano, mas os consumidores americanos ainda não sentem totalmente o aumento nos preços. Trump considera cheques de reembolso para minimizar o impacto nos mais pobres.
Ainda há negociações pendentes, especialmente com Canadá e Taiwan. Muitos acordos permanecem verbais e podem não ser consolidados. Implicações a longo prazo podem levar a um realinhamento nas relações comerciais.
A história mostra que o objetivo de Trump de trazer empregos de volta pode ser desafiador, e ele pode ter que responder às consequências com preços mais altos e menor crescimento.