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Por que Trump (e os EUA) podem ter que pagar caro por aumento de tarifas

Novas tarifas comerciais impostas por Trump visam beneficiar a economia americana, mas geram incertezas globais e riscos para parcerias comerciais. A estratégia pode resultar em maiores preços para os consumidores e desafios para o crescimento econômico.

Trump aumenta tarifas de importação. Em abril, o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou tarifas abrangentes, que foram suspensas devido ao pânico financeiro.

Quatro meses depois, ele afirma ter alcançado vitórias comerciais, com tarifações unilaterais e acordos comerciais, sem turbulência financeira significativa.

Trump promete que o país colherá frutos financeiros, revitalizando a indústria e atraindo investimentos, mas o impacto a longo prazo é incerto.

Uma datada em 1º de agosto impôs que novos termos comerciais fossem acordados ou tarifas severas entrariam em vigor. Até julho, Trump havia conseguido apenas uma dúzia de acordos.

  • O Reino Unido foi o primeiro a reagir, enfrentando tarifas de 10%, menos que os 15% aplicados a outros parceiros como a União Europeia e o Japão.
  • Os países que não aumentassem compras de produtos americanos enfrentaram tarifas mais altas.

Tendências globais mostram que a necessidade de novas alianças está aumentando entre os países, com impactos variáveis para economias como a da Alemanha, que poderá sentir um impacto significativo.

A receita tarifária arrecadada até agora superou US$ 100 bilhões, representando 5% da receita federal dos EUA, mas o impacto nos consumidores pode reduzir despesas e desafiar as promessas de Trump.

Ainda restam acordos a serem firmados, especialmente com Canadá, Taiwan e China, e a falta de detalhes pode afetar a eficácia das políticas.

Conclusão: Embora as tarifas tenham evitado uma guerra comercial imediata, o futuro das relações comerciais dos EUA pode ser incerto, com possíveis custos para os eleitores de Trump na forma de preços e opções limitadas.

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