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Por que o tempo não abriu para o mercado do Brasil nem com rumor de 'paz tarifária'?

Mercados reagem negativamente após alta nas tarifas entre EUA e China, com o Ibovespa registrando queda significativa. A incerteza econômica e o fortalecimento do dólar impactam diretamente a bolsa brasileira e as commodities.

Mercados reagem à crise tarifária entre EUA e China

Após não haver acordo sobre tarifas entre os EUA e a China, os mercados apresentaram uma leve recuperação inicial. O presidente americano, Donald Trump, indicou a possibilidade de pacificação, mas a situação se agravou na tarde de terça-feira (8).

O Ibovespa caiu 1,32%, aos 123.932 pontos, acumulando uma perda de 4,86% em abril e uma valorização de apenas 3% no ano. O volume de transações foi de R$ 21 bilhões, superando a média diária de R$ 16,3 bilhões.

A instabilidade aumentou quando Trump implementou tarifas adicionais de 50% sobre produtos chineses, chegando a 104%. Isso impactou negativamente as indústrias americanas que dependem da produção chinesa.

Além disso, a desvalorização do yuan e o potencial de crescimento reduzido da China exacerbam os riscos de recessão nos EUA, afetando diretamente o mercado de commodities, que representa 35% do Ibovespa.

  • Ações da Vale caíram 5,48%.
  • Preferenciais da Petrobras recuaram 3,56%.

O dólar subiu 1,47%, fechando a R$ 6, acumulando alta de 5,11% em abril. Enquanto isso, Elon Musk e outros empresários pressionam por um recuo nas tarifas, mas sem resultados visíveis até agora.

O cenário continua desafiador, especialmente para o Banco Central do Brasil, com previsões sombrias em um clima de tensões comerciais e incertezas econômicas.

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