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Por que Justiça dos EUA suspendeu deportação de venezuelanos por Trump com lei do século 18

Suprema Corte dos EUA suspende deportações de venezuelanos acusados de pertencer a gangues, atendendo a um recurso de defesa das liberdades civis. A decisão ocorre em meio a tensões legais sobre o uso da Lei de Inimigos Estrangeiros por Trump e a proteção de imigrantes vulneráveis.

Suprema Corte dos EUA ordenou suspensão da deportação de venezuelanos acusados de serem membros de gangues.

A decisão ocorreu em 19 de abril, após tribunal federal barrar o fim do Status de Proteção Temporária (TPS) para 350 mil imigrantes.

O tribunal respondeu a um recurso de emergência de um grupo de defesa de liberdades civis contra deportações planejadas no Texas.

A Corte determinou que o governo não remova detidos até nova ordem, apesar da discordância dos juízes Clarence Thomas e Samuel Alito.

A Lei de Inimigos Estrangeiros de 1798 foi invocada, permitindo deportações sem devido processo a cidadãos de países "inimigos". Esta lei foi usada apenas três vezes antes, a última durante a Segunda Guerra Mundial.

Até 8 de abril, 137 venezuelanos foram deportados sob essa lei, seguindo uma ordem anterior que bloqueava expulsões.

A Suprema Corte permitiu a deportação, mas com a condição de que os detidos possam contestar sua remoção, destacando o direito ao habeas corpus.

A ACLU argumenta que os detidos foram notificados em inglês, sem informar sobre seus direitos. A ordem da Corte foi necessária para evitar possíveis sentenças de prisão perpétua em El Salvador.

Cerca de 350 mil venezuelanos estão em risco de deportação devido a mudanças nas políticas de imigração do governo Trump, que enfrentou revés em tribunais federais.

Um caso controverso está relacionado à deportação de Kilmar Ábrego García, que foi agitada por um erro administrativo, mas o governo insiste em acusá-lo de vínculos com gangues.

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