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Por que grandes bancos dos EUA apontam o Brasil e os emergentes como ‘bola da vez’ dos investimentos

Bancos americanos aumentam investimento em mercados emergentes, destacando o Brasil como uma das principais apostas. Expectativa de recuperação econômica e eleição presidencial de 2026 são fatores que atraem atenção dos investidores.

Bancos americanos aumentam investimento em mercados emergentes nos últimos dias, com destaque para JPMorgan e Bank of America, motivados por um dólar mais fraco e um ambiente econômico favorável.

O Brasil é visto como um dos destinos favoritos, com o Morgan Stanley destacando que o país está “barato” e prevendo uma recuperação após as eleições presidenciais de 2026.

Recentemente, o JPMorgan atualizou sua recomendação para ativos emergentes, sinalizando que é hora de compras. O Bank of America acredita que “nada pode funcionar melhor do que as ações dos emergentes” atualmente.

O Morgan Stanley ainda sugere cautela, alertando sobre riscos fiscais, mas mantém otimismo com o Brasil, prevendo um aumento de 30% do Ibovespa até 2025.

Uma pesquisa do Bank of America indicou que 43% dos gestores esperam que o Ibovespa supere 140 mil pontos até o fim do ano.

A injeção de capital estrangeiro é visível, com R$ 20 bilhões entrando na B3 desde abril, devido à expectativa de queda dos juros e à agenda eleitoral de 2026.

Dados políticos mostram que a popularidade do presidente Lula está em níveis semelhantes ao ex-presidente Bolsonaro. Capital Economics avalia que as eleições na América Latina serão catalisadores para a recuperação financeira da região.

No entanto, nem todas as instituições compartilham desse otimismo. O Wells Fargo recomendou reduzir a exposição a ações emergentes, citando instabilidade política e riscos regulatórios.

A Oxford Economics se mostra cautelosa com emergentes, acreditando que o dólar americano já alcançou um patamar mínimo.

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