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Por que filhos de Bolsonaro foram citados em investigação sobre “Abin paralela”?

Investigação da PF revela uso ilegal da Abin em favor de filhos de Jair Bolsonaro. Estrutura paralela da agência monitorou adversários políticos e facilitou ações de influência em investigações.

Investigação sobre a Abin revela que uma estrutura paralela foi montada na Agência Brasileira de Inteligência vinculada a três filhos do ex-presidente Jair Bolsonaro: o vereador Carlos Bolsonaro, o senador Flávio Bolsonaro e Jair Renan Bolsonaro.

A Polícia Federal (PF) indica que a agência atuou ilegalmente para favorecer esses políticos e que Bolsonaro já havia negado a existência da estrutura e a participação em espionagens.

Revelações do GLOBO mostram o uso do programa espião FirstMile, que visou autoridades do Judiciário e do Legislativo, incluindo um ex-presidenciável e jornalistas. A rede paralela também foi usada contra o senador Alessandro Vieira.

A CPI da COVID, instaurada em 2021, investigou o governo Bolsonaro, propondo o indiciamento do presidente por nove crimes. A PF encontrou um áudio de uma reunião que envolve o ex-presidente e outros líderes, discutindo investigações sobre Flávio e irregularidades fiscais.

O relatório da PF destaca que a estrutura clandestina foi usada para defender Jair Renan, que, sob investigação por tráfico de influência, teve seu caso arquivado. A Procuradoria-Geral da República relacionou a atuação à possível solicitação do presidente.

Em março de 2021, a PF iniciou um inquérito para averiguar se Renan estava agindo em benefício de empresas privadas, a partir de denúncias feitas por parlamentares da oposição.

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