Por que é difícil prever tamanho de ondas de tsunami como o causado por terremoto na Rússia

Forte terremoto na costa da península russa de Kamchatka provoca alerta de tsunami no Oceano Pacífico.

Autoridades de vários países, incluindo Rússia, Japão, EUA, Colômbia, México, Equador, Peru e Chile, emitem ordens de evacuação nas áreas de risco.

Ondas em locais como Havaí e Califórnia não foram grandes, levando a alguns países a suspender ou atenuar o alerta. O alerta precoce é vital para evitar perda de vidas.

Desde o tsunami do Oceano Índico em 2004, sistemas internacionais de alerta têm ajudado a minimizar os impactos de tsunamis. Estes sistemas utilizam boias e sensores para prever o impacto em diferentes costas.

Causas dos tsunamis:

• Terremotos
• Deslizamentos de terra
• Erupções vulcânicas
• Condições atmosféricas
• Impacto de meteoritos

Tsunamis se deslocam a altíssimas velocidades, mas geralmente são imperceptíveis em alto-mar, atingindo apenas 30 cm de altura.

Sistemas DART monitoram e detectam variações pequenas no nível do mar.

Quando se aproximam da costa, tsunamis se tornam perigosos. Ondas quase imperceptíveis podem crescer para até 30 metros de altura e inundar áreas costeiras.

Com a mudança de profundidade, a velocidade do tsunami diminui e a altura aumenta, formando uma parede de água.

Os tsunamis são caracterizados por:

• Formação de conjuntos de ondas que se propagam em círculos.
• Intervalo de 5 a 90 minutos entre as cristas das ondas.
• Inundações que podem avançar mais de 1,5 km terra adentro.

Áreas em risco são aquelas abaixo de 15 metros acima do nível do mar ou a menos de 1 km da costa.

Previsibilidade de tsunamis é difícil, mas a experiência passada ajuda os cientistas a identificar potenciais eventos. O tempo de detecção varia entre 5 minutos e 2 horas.

A altura das ondas pode ser influenciada por fatores como maré alta e ondas de tempestade, intensificando os efeitos das inundações.