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Por que decisão da China de restringir exportação de terras raras é duro golpe para EUA

A escalada das tarifas comerciais entre China e EUA intensifica a guerra por recursos críticos. As restrições chinesas sobre terras raras expõem a vulnerabilidade americana em setores estratégicos, exigindo resposta urgente de Washington.

A guerra comercial entre China e Estados Unidos intensifica-se com tarifas recíprocas. Além disso, a China impõe controles de exportação sobre minerais críticos, afetando os EUA.

O presidente Donald Trump ordenou que o Departamento do Comércio dos EUA aumentasse a produção nacional de minerais críticos para reduzir a dependência chinesa.

Terras raras, um grupo de 17 elementos essenciais para alta tecnologia, são vitais para equipamentos como motores elétricos, telas de TV, e tecnologias médicas. O neodímio e o ítio são exemplos de terras raras amplamente utilizadas.

A China controla cerca de 61% da produção e 92% do processamento de terras raras, resultando em um monopólio que lhe permite decidir quais empresas receberão minerais.

Desde abril, empresas chinesas precisam de licença para exportar terras raras, aumentando a vulnerabilidade dos EUA, pois dependem fortemente desses elementos para setores como o de defesa.

70% das importações de metais raros dos EUA vêm da China. A restrição afetará tecnologia militar como os jatos F-35 e mísseis Tomahawk.

Trump vê a dependência de minerais como uma ameaça à segurança nacional e ordenou investigações sobre isso. Os EUA têm uma mina de terras raras, mas não conseguem procesá-las plenamente, necessitando da China.

Trump busca alternativas, como a Groenlândia e Ucrânia, mas a hostilidade nas relações internacionais limita as opções dos EUA.

"Os EUA enfrentam um desafio duplo", diz Gavin Harper, sendo necessário diversificar sua cadeia de suprimentos em um contexto político complicado.

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