Por que buscas pelo voo MH370 da Malaysia Airlines serão retomadas mais de 10 anos após sumiço
Governo malaio inicia nova busca por destroços do MH370 após novos indícios serem apresentados. A operação será realizada pela Ocean Infinity e pode custar até US$ 70 milhões, se a aeronave for encontrada.
Governo da Malásia aprovou nova busca pelos destroços do voo MH370 da Malaysia Airlines, mais de uma década após o desaparecimento da aeronave.
A revisão das buscas cobrirá uma área de 15 mil km² no Oceano Índico Meridional, conduzida pela empresa Ocean Infinity. A empresa será remunerada apenas se encontrar o avião, podendo receber US$ 70 milhões (R$ 396 milhões).
O voo desapareceu em 2014 com 239 pessoas a bordo, enquanto viajava de Kuala Lumpur para Pequim. O mistério continua a angustiar famílias dos passageiros e tripulantes.
Após extensas buscas anteriores, incluindo uma operação multinacional que custou US$ 150 milhões (R$ 850 milhões), nenhum destroço foi encontrado até 2017. A retomada da busca só ocorreria com novas evidências plausíveis.
Em dezembro de 2024, a Malásia concordou em retomar as investigações, e as negociações finais foram concluídas agora em março, permitindo o início das buscas.
"O governo está comprometido em proporcionar um encerramento para as famílias", disseram autoridades.
O voo MH370 decolou em 8 de março de 2014 e caiu em algum lugar do sul do Oceano Índico, embora os motivos continuem desconhecidos. Investigadores sugeriram manipulação do voo, mas não há conclusão definida.
Familiares dos passageiros, principalmente cidadãos chineses, expressaram frustração pela falta de comunicação e esperam uma busca independente. Muitos se reuniram em Pequim, exigindo respostas sobre o que aconteceu.
A nova busca gerou reações mistas entre os familiares, com alguns considerando-a um passo em direção ao encerramento, enquanto outros sentem conflito emocional.