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Por que Bolsonaro fez várias cirurgias após facada: 'Quanto mais mexe, maior o risco'

Ex-presidente Jair Bolsonaro passa por cirurgia de 12 horas para remover aderências e reconstruir parede abdominal. Médicos alertam que o pós-operatório será delicado e prolongado, sem previsão de alta.

Ex-presidente Jair Bolsonaro passou por uma cirurgia de "grande porte" para remover aderências e reconstruir a parede abdominal.

A cirurgia ocorreu em Brasília, durando cerca de 12 horas e foi considerada bem-sucedida, sem necessidade de transfusão de sangue.

Ele está internado na UTI, estável e sem dor, recebendo suporte clínico e nutricional.

O cardiologista Leandro Echenique passou a informar que o pós-operatório é "delicado e prolongado". Não há previsão de alta.

Bolsonaro apresentou dificuldades para comer e fortes dores abdominais no dia 11 de abril, levando à internação emergencial e transferência para Brasília.

As aderências internas são uma consequência de suas múltiplas cirurgias após o atentado de 2018 que perfurou seu intestino.

Médicos afirmam que aderências podem ser formadas após qualquer intervenção abdominal, com riscos desconhecidos associados a algumas pessoas e não a outras.

As operações para tratar obstruções intestinais, como as que Bolsonaro enfrentou, podem aumentar o risco de novas aderências.

Os cirurgiões encontram dificuldade em consertar o abdômen "hostil" do ex-presidente, mencionado pelo cirurgião Cláudio Birolini.

Historicamente, operado por hérnias e obstruções intestinais, o tratamento inicial costuma ser conservador, mas cirurgias são necessárias quando problemas persistem.

Não há maneira garantida de evitar novas cirurgias ou formação de aderências no futuro. O acompanhamento clínico é essencial.

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