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Por que Bolsonaro está com tornozeleira? Moraes vê coação, obstrução e mais

Ministro Alexandre de Moraes detalha crimes de Jair Bolsonaro em tentativa de golpe após eleições de 2022. Medidas cautelares foram impostas para evitar riscos à instrução criminal e proteger a estabilidade institucional.

Decisão de Alexandre de Moraes impõe medidas cautelares ao ex-presidente Jair Bolsonaro, elevando a tensão no julgamento da tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.

Moraes afirma que Bolsonaro cometeu três crimes, agindo de forma coordenada com seu filho, Eduardo Bolsonaro, para pressionar o STF e desestabilizar o processo penal.

O financiamento de R$ 2 milhões por Bolsonaro para uma operação internacional levou a tarifas econômicas contra o Brasil pelo governo Trump, com o intuito de:

  • Provocar uma crise econômica;
  • Abalar a legitimidade do Judiciário brasileiro;
  • Constranger ministros do STF.

Moraes destaca coação mediante tentativa de vincular a sanção econômica ao trabalho de ministros, Polícia Federal e Procuradoria-Geral da República.

A ideia de condicionar o fim das sanções a uma anistia ou ao encerramento da ação penal configura tentativa de obstruir o processo legal.

Segundo Moraes, isso é um atentado à soberania, uma vez que Bolsonaro participou de reunião com o conselheiro do Departamento de Estado dos EUA sobre a crise institucional.

A principal tese é que Jair e Eduardo Bolsonaro criam instabilidade no Brasil, utilizando sanções externas como chantagem em troca de impunidade.

A tarifa de 50% sobre produtos brasileiros é central na estratégia. Eduardo divulgou carta com Paulo Figueiredo, reconhecendo ligação com o governo Trump.

Para Moraes, esse modus operandi apresenta risco à instrução criminal, exigindo medidas cautelares, como:

  • Imposição de tornozeleira eletrônica;
  • Restrição de contato com diplomatas;
  • Recolhimento domiciliar noturno.
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