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Por que alergias estão ficando piores com mudanças climáticas

Mudanças climáticas intensificam casos de asma de tempestade, levando a hospitalizações em massa e revelando riscos crescentes para a saúde respiratória em várias regiões do mundo. Especialistas alertam que a temporada de pólen se tornará mais longa e agressiva, afetando milhões de alérgicos.

Tempestade mortal em Melbourne: Em 21 de novembro de 2016, o ar em Melbourne, Austrália, ficou perigoso. Pessoas começaram a ter dificuldades respiratórias, resultando em uma demanda excessiva por ambulâncias.

Consequências: Os serviços de emergência atenderam oito vezes mais pessoas com problemas respiratórios e as internações de asmáticos aumentaram em 10 vezes. Dez pessoas morreram, incluindo uma estudante de 20 anos.

Asma de tempestade: O professor Paul Beggs explicou que a tempestade desencadeou um caso massivo de "asma de tempestade", onde partículas de pólen são decompostas e liberadas no ar, causando reações alérgicas em muitos.

Mudanças climáticas: Eventos como este são exemplos extremos de como mudanças climáticas alteram a produção de pólen. As previsões indicam que 39 Estados americanos terão níveis elevados de pólen, provavelmente se agravando nos próximos anos.

Pólen e alergias: O pólen é uma parte essencial do ecossistema. A alergia ocorre quando o sistema imunológico erroneamente o considera nocivo, causando sintomas como coriza e dificuldades respiratórias.

Efeitos globais: Melbourne registrou sete eventos significativos de asma de tempestade desde 1984, com eventos similares ocorrendo globalmente, aumentando a frequência devido às mudanças climáticas.

Aumento da temporada de pólen: Cientistas alertam que as temporadas de pólen estão se estendendo, com plantas como a ambrósia contribuindo significativamente para as alergias, especialmente nos EUA.

Crescimento do pólen: O aumento do CO₂ na atmosfera está propiciando maior produção de pólen por diversas plantas, gerando reações alérgicas mais severas.

Espécies invasoras: A ambrósia, uma planta produtora de pólen altamente alergênica, tem se espalhado globalmente, aumentando a sensibilidade ao pólen em populações que antes não eram afetadas.

Soluções propostas: Reduzir emissões de carbono e implementar intervenções urbanas estão entre as estratégias sugeridas para amenizar o problema das alergias ao pólen.

Monitoramento necessário: Cientistas defendem a importância de monitorar os níveis de alérgenos no ar, algo insuficientemente tratado atualmente.

Conclusão: Sem ações concretas, as mudanças climáticas podem agravar a febre do feno, resultando em mais sofrimento e eventos potencialmente mortais, como a asma de tempestade.

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