Por que a tática de Trump de pressionar Putin pode dar certo dessa vez?
Trump propõe uma abordagem militar contundente para forçar a paz na Ucrânia, elevando a pressão sobre Putin com ameaças de tarifas e envio de armamento. A estratégia, que visa aumentar o custo do conflito, levanta preocupações sobre uma escalada e os riscos envolvidos na sua execução.
Trump apresenta nova abordagem para a paz na Ucrânia
Donald Trump anunciou uma “abordagem dura” para pacificação na Ucrânia, comparando sua tática às suas disruptivas políticas comerciais.
No início, ele acreditava que poderia persuadir Vladimir Putin facilmente, mas reconheceu que a única solução é aumentar o custo do conflito.
Em uma nova proposta, Trump ameaçou impor “tarifas severas” à Rússia se não houver cessar-fogo em 50 dias e prometeu fornecer US$ 10 bilhões em assistência militar à Ucrânia.
Essa assistência inclui mísseis Patriot e artilharia, com possibilidade de fornecer novos armamentos, como os mísseis ATACMS de longo alcance, que podem atingir bases russas.
Trump considera até mesmo enviar mísseis de cruzeiro Tomahawk, aumentando a pressão sobre Putin e suas forças.
Três motivos motivam essa decisão:
- Desrespeito percebido por Putin nas negociações de paz.
- Resultados do uso de poder militar dos EUA no Oriente Médio.
- Convicção de que Putin só cederá diante de ameaça militar.
Trump enfatizou a necessidade de escalar para desescalar, mas os riscos dessa abordagem permanecem desconhecidos.
Se sua tática for eficaz, Trump pode merecer o Nobel da Paz, mas o caminho para a paz pode estar recheado de dificuldades.