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Por que a inflação americana ainda não disparou, mesmo com o tarifaço de Trump

Especialistas alertam que os efeitos das tarifas de Trump na inflação americana podem demorar a se manifestar, masas incertezas econômicas geradas já impactam a confiança do consumidor. O Brasil, por sua vez, pode se beneficiar das novas dinâmicas comerciais entre EUA e China, com oportunidades para exportações e melhorias no setor agropecuário.

Trump confirma acordo tarifário com a China após negociações. Incertezas sobre tarifas impactam confiança de empresas e consumidores americanos.

A inflação nos EUA aumentou 0,1% em maio, em desaceleração em relação a abril (0,2%). No acumulado de 12 meses, a inflação atinge 2,4%, acima da meta de 2% do Federal Reserve (Fed).

Embora os preços ofereçam alívio, economistas alertam que os efeitos das tarifas ainda não foram absorvidos. As tarifas de Trump tendem a gerar crescimento econômico menor e preços mais altos, afetando também o mercado global.

Fatores que atrasam o impacto nas tarifas:

  • Maior concentração da inflação no setor de serviços.
  • Aumento de estoques por empresas antecipadas às tarifas.
  • Expectativa de impacto nos preços quando os estoques se esgotarem.

O PIB dos EUA caiu 0,2% no primeiro trimestre, com um aumento de 41,3% nas importações, resultando em um grande déficit comercial.

O acordo com a China, que precisa ser aprovado por Trump e Xi Jinping, mantêm as tarifas atuais sob controle.

Para o Brasil, os impactos tendem a ser positivos:

  • Possíveis novas oportunidades de exportação para o Brasil.
  • Exportações brasileiras para os EUA cresceram 5% em 2024, totalizando US$ 16,7 bilhões.
  • Potencial queda de preços devido ao aumento da oferta de produtos estrangeiros.

No entanto, a incerteza persiste, e os especialistas ainda não preveem os resultados futuros.

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