Por que a IA não roubou seu emprego
Especialistas apontam que, apesar do receio generalizado sobre o desemprego devido à ascensão da inteligência artificial, os dados mostram que o mercado de trabalho continua a se manter estável, com crescimento em diversas áreas. A implementação da IA parece, na prática, mais voltada a aumentar a eficiência do que a eliminar postos de trabalho.
Avanços da IA e o mercado de trabalho
O mundo está caminhando rapidamente em direção à superinteligência artificial, com modelos de IA realizando tarefas como escrita de relatórios e criação de vídeos.
Pesquisas por "desemprego por IA" no Google atingiram recorde histórico. Pessoas em cidades como Londres e São Francisco discutem sobre a possibilidade de se tornarem dispensáveis.
Embora especialistas afirmem que a IA pode estar eliminando empregos, dados mostram um aumento de 7% no emprego em tradução e interpretação nos EUA em relação ao ano anterior.
A Klarna, empresa de tecnologia financeira, voltou atrás em sua automação de atendimento ao cliente, garantindo que "sempre haverá um humano se você quiser".
A taxa de desemprego entre recém-formados universitários é maior que a média americana, mas essa tendência começou antes da IA generativa. A taxa de desemprego real dos jovens graduados é de 4%, considerada baixa.
Dados sobre funcionários de colarinho branco não indicam impacto negativo da IA, com um leve aumento no emprego nesse setor. A taxa de desemprego americana continua em 4,2% e o crescimento salarial permanece forte.
Tendências globais corroboram esses dados. O emprego no clube de países ricos da OCDE atingiu um recorde histórico em 2024.
Duass possíveis explicações para a resistência do mercado de trabalho à IA são:
- Uso baixo da IA em empresas: menos de 10% das empresas americanas a utilizam efetivamente.
- IA como ferramenta de auxílio: a tecnologia pode aumentar a produtividade sem demissões.
Por enquanto, não há necessidade de pânico em relação ao emprego por causa da IA.