Geopolítica no Sul do Cáucaso: Conflitos e Mudanças

A geopolítica é uma realidade cotidiana para os habitantes do Sul do Cáucaso, incluindo Azerbaijão, Armênia e Geórgia.

A região, situada entre os mares Negro e Cáspio, é influenciada por grandes potências e é impactada por guerras como a Rússia contra a Ucrânia e o conflito entre Irã e Israel.

Esses conflitos estão redefinindo a dinâmica da região, especialmente após o colapso da URSS. O Azerbaijão se destaca como uma potência em ascensão, buscando se libertar da influência russa e fazer acordos com a Turquia.

Em julho, líderes da Armênia e Azerbaijão se reuniram para negociações diretas pela primeira vez em mais de 30 anos. Isso ocorreu após a visita do primeiro-ministro armênio a Istambul.

A paz entre Armênia e Azerbaijão poderia integrar a Armênia a um corredor comercial vital que conecta a China à Europa, fundamental para a segurança energética da Europa.

A Rússia tenta manter sua influência na região, mas sua posição está em declínio. O Azerbaijão, após um ataque em 2020, recuperou território crucial e busca administrar o corredor de transporte de forma independente.

Desafios recentes incluem a detenção de azerbaijanos na Rússia, levando a uma escalada de tensões entre os dois países. O Azerbaijão se opõe à presença russa, desejando uma administração neutra para a região.

A Armênia busca se desvincular da Rússia e se aproximar da UE e da Turquia, enquanto enfrenta a pressão do Azerbaijão, que impõe novas exigências para um acordo de paz.

Ilham Aliyev, presidente do Azerbaijão, reconhece as características do premiê armênio, Nikol Pashinyan, como um parceiro ideal, mas sua falta de apoio público pode desestabilizar a situação.

A Rússia intensifica esforços para desestabilizar Pashinyan, enquanto a urgência para um processo de paz é crescente, em um contexto de insegurança geopolítica na região.

Perder a oportunidade de paz pode trazer à tona novas incertezas e conflitos no Sul do Cáucaso.