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Popularidade de ETFs pode começar a fazer jus às promessas de vida mansa

Apesar da crescente popularidade, os ETFs ainda enfrentam desafios no Brasil, como os altos juros e a falta de educação financeira. Especialistas acreditam que mudanças regulatórias e novas estratégias de investimento podem impulsionar seu crescimento no futuro.

ETFs no Brasil: Os fundos Exchange Traded Funds (ETFs) prometem diversificação, mas sua popularidade permanece baixa.

Levantamento da casa de análise Eleven e Economatica revela que somente 40 ETFs negociaram ao menos R$ 1 milhão por dia nos últimos 12 meses.

Obstáculos principais:

  • Juros altos;
  • Falta de educação financeira;
  • Cultura de comissões entre assessores de investimento.

Os ETFs replicam índices, como o Ibovespa, e têm taxas de administração mais baratas, mas ainda enfrentam baixa liquidez.

Malek Zein, da Eleven, destaca que essa liquidez limita o interesse de bancos e gestoras. Apenas 43% dos ETFs listados superam a média de R$ 1 milhão por dia.

A mudança regulatória da CVM sobre a remuneração de assessores pode favorecer a taxa fixa, impulsionando os ETFs, que oferecem melhores custos.

Além disso, o cenário de juros altos favorece a renda fixa, reduzindo a atratividade dos ETFs.

Educação financeira insuficiente contribui para a falta de popularidade dos ETFs, que são menos conhecidos que outros produtos.

Sinais de avanço:

  • Distribuição de dividendos mensais, iniciada pela B3 em janeiro de 2023;
  • Lançamento de novos índices e ETFs com estratégias variadas.

A gestão dos ETFs cresceu de R$ 50 bilhões para R$ 63 bilhões, com potencial para alcançar R$ 500 bilhões. A evolução regulatória e o acesso à informação podem aumentar sua aceitação.

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