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Polônia vota em segundo turno presidencial entre um pró-europeu e um nacionalista

O segundo turno presidencial na Polônia é uma disputa acirrada entre um candidato pró-europeu e um nacionalista, com implicações significativas para direitos sociais e a posição do país na União Europeia. O resultado, previsto para ser anunciado na segunda-feira, pode influenciar o futuro político e social da nação.

Polônia realiza segundo turno presidencial neste domingo (1º) com potencial impacto na União Europeia e nos direitos da comunidade LGBTQIA+.

Os candidatos são:

  • Rafal Trzaskowski: 53 anos, prefeito de Varsóvia, pró-europeu.
  • Karol Nawrocki: 42 anos, historiador nacionalista.

A disputa é acirrada, com pesquisas apontando 50,1% para Nawrocki e 49,9% para Trzaskowski, diferença dentro da margem de erro.

Centros de votação fecham às 19h00 GMT (16h Brasília). Resultados oficiais são esperados para segunda-feira (2).

Os presidentes da Polônia têm poder de vetar leis e são comandantes das Forças Armadas.

Uma vitória de Trzaskowski poderia impulsionar a agenda progressista, incluindo:

  • Uniões civis para casais do mesmo sexo
  • Flexibilização da proibição do aborto

Se Nawrocki vencer, isso fortalece o partido Lei e Justiça (PiS), sugerindo novas eleições parlamentares.

Apoiadores de Nawrocki pedem:

  • Controles migratórios mais rígidos
  • Maior soberania em relação à UE

Em contraste, apoiadores de Trzaskowski desejam maior integração europeia e reformas sociais, como mencionado pela guia turística Malgorzata Wojciechowska: "Espero que Rafal Trzaskowski relance o debate sobre o aborto..."

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