Polícia do Paquistão prende 160 pessoas por ataques contra a rede KFC
Ataques a unidades do KFC no Paquistão geram onda de detenções e protestos. Funcionário foi morto durante uma das ações, que expressam descontentamento político em meio à guerra em Gaza.
Paquistão prendeu 160 pessoas após ataques a restaurantes KFC, incluindo o assassinato de um funcionário, informou o governo em 19 de novembro.
A rede de fast food se tornou alvo de protestos e boicotes desde o início da guerra em Gaza, com manifestantes islâmicos a vinculando ao apoio dos EUA a Israel.
O vice-ministro do Interior, Talal Chaudhry, relatou que 20 incidentes ocorreram no país, com protestos que resultaram em janelas quebradas e incêndios. A maioria das detenções aconteceu na província de Punjab (145 prisões) e em Islamabad (15 prisões).
O tiroteio em Lahore que resultou na morte do funcionário ainda permanece sem motivações claras. Chaudhry destacou que o KFC emprega paquistaneses e utiliza produtos locais.
Representantes da KFC e da Yum! Brands não comentaram os incidentes.
No passado, em março, um restaurante KFC na Caxemira foi incendiado durante manifestações com o grito “Palestina Livre”.