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Polícia diz que servidor confessou ter atacado 17 ônibus em SP

Servidor público confessa atacar ônibus em São Paulo como forma de protesto. Autoridades já pediram a prisão preventiva do acusado e de seu irmão, com investigações em andamento sobre os incidentes.

Servidor público confessa ataques a ônibus em SP

Paulo Edson Aparecido Campolongo, funcionário da CDHU, admitiu ter atacado 17 ônibus na capital paulista e na região metropolitana, conforme comunicado da Polícia Civil em 22 de julho de 2025.

Motivação: Ele alegou que os ataques eram um “protesto” e que pretendia “consertar o Brasil”.

A polícia solicitou a prisão preventiva de Campolongo e seu irmão, envolvido nas ações. Um dos ataques ocorreu em 15 de julho, causando ferimentos a uma criança.

Os ataques envolveram diversas áreas em São Paulo, Osasco e São Bernardo do Campo. Na casa do suspeito, foram encontrados estilingues e bolinhas de gude. Em uma das ações, ele teria utilizado um coquetel molotov.

O delegado Júlio Teixeira afirmou que a motivação se relaciona ao descontentamento de Campolongo com a situação do país.

Atividade nas redes sociais: Campolongo criticava o governo de Luiz Inácio Lula da Silva e apoiava figuras como Jair Bolsonaro e Pablo Marçal.

A polícia já deteve 22 pessoas ligadas aos crimes, incluindo 8 adolescentes e 1 criança. As penas podem chegar a 3 anos de reclusão.

Até 21 de julho, a Grande São Paulo contabilizava 813 apedrejamentos de ônibus desde 1º de junho.

O chefe da comunicação da Polícia Militar, Emérson Massafera, comentou que a prisão pode impulsionar a investigação.

O Poder360 não conseguiu contato com o advogado de Campolongo, cujo espaço permanece aberto para manifestação.

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