Polícia Civil do Rio de Janeiro prende suspeito de envolvimento na morte de agente da Core
Um dos principais suspeitos do latrocínio foi preso em Copacabana, enquanto cinco criminosos morreram durante a operação na Ladeira dos Tabajaras. A ação policial resultou na apreensão de armas pesadas e a identificação dos responsáveis pela morte do policial João Pedro Marquini.
Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu na noite de terça-feira (15) um dos suspeitos pela morte do policial João Pedro Marquini, assassinado em março durante uma tentativa de assalto.
Antônio Augusto D’Angelo da Fonseca foi localizado em um apartamento na Zona Sul. Sua prisão ocorreu após uma operação da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) e da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) na comunidade da Ladeira dos Tabajaras.
A ação visou cumprir mandados de prisão relacionados ao latrocínio que vitimou Marquini, marido da juíza Tula Corrêa de Melo. Durante a operação, houve um confronto intenso com criminosos, resultando em cinco mortes, incluindo Vinícius Kleber Di Carlatoni Martins, conhecido como Cheio de Ódio, chefe do tráfico local.
- Outros mortos: William do Amaral Gomes (Marmitão), Douglas de Souza Napoleão (DG), Kauã Costa Mota e Carlos Eduardo Tavares de Souza.
- Três suspeitos foram presos e armas de grosso calibre foram apreendidas.
A operação causou grande impacto na rotina da Zona Sul, com ruas em Botafogo interditadas e relatos de helicópteros e tiroteios. O Colégio Andrews adotou medidas de segurança.
O delegado Felipe Curi confirmou que os criminosos responsáveis pela morte de Marquini foram identificados. O outro alvo da operação, Walace Andrade de Oliveira, permanece foragido.
Marquini foi morto em 30 de março ao reagir a um assalto na Serra da Grota Funda. Ele foi atingido por disparos de fuzil enquanto tentava defender sua esposa, que estava em um carro blindado e saiu ilesa.
Investigações indicam que os suspeitos se refugiaram em áreas dominadas pelo Comando Vermelho.