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‘Poderíamos importar da China, mas queremos fazer no Brasil,’ diz CEO da Volks

Volkswagen se opõe à redução de tarifas de importação e defende a produção nacional como motor de desenvolvimento econômico. CEO Ciro Possobom destaca a importância de manter a cadeia produtiva local e garantir empregos e inovação no Brasil.

Ciro Possobom, CEO da Volkswagen do Brasil, assinou uma carta junto a outras montadoras, expressando preocupação sobre a redução de tarifas pedida pela BYD.

No último dia 5, o Governo decidiu não atender ao pedido da chinesa, mas criou uma cota temporária para importação de carros elétricos com alíquota zero.

Possobom afirma que “beneficiar somente a montagem de veículos importados” compromete a cadeia de produção local, que gera riqueza e empregos.

A Volkswagen planeja investir R$ 20 bilhões na América do Sul até 2028, com R$ 16 bilhões destinados ao Brasil, ressaltando a importância do desenvolvimento local e do índice de nacionalização de 85% de seus componentes.

Possobom defende que as montadoras acolhem concorrência justa, mas precisam de previsibilidade e regras claras para investimentos. Ele critica a ideia de importar veículos de forma vantajosa, que não contribui para o desenvolvimento brasileiro.

A Volkswagen é responsável por 11% da produção de carros mundialmente e considera o Brasil um de seus mercados mais importantes.

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