Planos de previdência do tipo VGBL valem a pena ainda com cobrança de IOF?
Mudança na tributação de VGBLs gera preocupação entre investidores e seguradoras. Especialistas recomendam o fracionamento de aportes para evitar o novo imposto de 5%.
Mudanças nos planos de previdência VGBL geram dúvidas entre investidores.
Com a nova cobrança de IOF de 5% sobre aplicações acima de R$ 50 mil mensais, muitos brasileiros questionam a viabilidade do VGBL.
A recomendação é continuar aproveitando os benefícios tributários e realizar aportes de até R$ 49 mil por mês para evitar o imposto.
Benefícios do VGBL:
- Imposto de Renda apenas sobre rendimentos.
- Isento de inventário e do ITCMD.
- Tabela regressiva com alíquotas de imposto menores.
A mudança foi efetiva desde sexta-feira passada. O governo alega que o objetivo é evitar o uso inadequado dos planos e promover justiça tributária.
Investidores com aplicações mensais superiores a R$ 50 mil e grandes aportes únicos estão mais afetados.
Especialistas sugerem dividir o investimento em parcelas menores para maximizar o uso do VGBL sem pagar o IOF.
Reação da Indústria: A Fenaprevi critica a nova alíquota, afirmando que pode desviar investimentos para outras opções.
A entidade destaca que a cobrança prejudica a classe média, que historicamente se esforça para aumentar seu patrimônio por meio da previdência.
Quase R$ 240 bilhões foram aplicados em planos de previdência de janeiro de 2024 a março de 2025, com os VGBLs recebendo mais de 90% desse montante.