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Planos da Apple na Índia enfrentam pressões de Trump e China

Foxconn investe US$ 1,5 bilhão na Índia para expandir produção da Apple, mesmo diante de tensões políticas. A companhia se compromete a gerar 30 mil empregos e aumentar as exportações de eletrônicos do país, que já superaram o setor farmacêutico.

Apple e Foxconn investem na Índia

A Apple e sua fornecedora Foxconn estão focadas na Índia como novo centro de produção. A Foxconn anunciou um investimento de US$ 1,5 bilhão para acalmar autoridades indianas preocupadas com sua expansão.

A tensão aumentou após o presidente Donald Trump afirmar ao CEO da Apple, Tim Cook, que não queria a Apple "construindo na Índia", contrariando expectativas de que iPhones vendidos nos EUA viriam do território indiano até o fim de 2026.

Apesar disso, a Apple continua a expandir sua operação na Índia. A Bloomberg revelou um novo complexo da Foxconn em construção, que deverá empregar 30 mil pessoas, sendo o maior projeto do tipo no país. A Tata Electronics também começou a montagem do iPhone 16 no sul da Índia.

Embora a Apple já tenha visto um aumento de 60% na produção na Índia, alcançando US$ 22 bilhões, a dependência da China ainda é intensa. O governo indiano tem flexibilizado regras para atrair tecnologia, mesmo após confrontos com a China em 2020.

A experiência mostrou que a construção de um novo polo industrial exige alinhar interesses de fabricantes e fornecedores. Mesmo com desafios, a Apple continua engajada em sua expansão, mas enfrenta obstáculos, como o governo chinês tentando impedir funcionários experientes de viajar para a Índia.

Apple e Nova Déli buscam convencer Trump de que iPhones para o mercado americano podem ser fabricados na Índia, mas precisarão ganhar sua confiança.

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