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Plano de resgate econômico da China é interrompido por cautela com tarifas

Pequim enfrenta desafios para estimular o consumo interno em meio à incerteza provocada pelas tarifas de Donald Trump, que ameaçam milhões de empregos. Medidas de apoio econômico são implementadas, mas a falta de confiança do consumidor pode dificultar a transição da economia chinesa.

A China enfrenta desafios crescentes para impulsionar o consumo interno diante das tarifas impostas por Donald Trump.

Com 1,4 bilhão de consumidores, o país lançaram um plano de ação de 30 pontos para estimular gastos. Mas, empresários e trabalhadores estão hesitantes em gastar, preocupados com segurança no emprego e futuro econômico.

Uma vendedora comentou: “Não estarei disposta a gastar se os EUA continuarem impondo tarifas”. Essa incerteza pode dificultar o crescimento do PIB almejado de 5% para o ano.

As tarifas de Trump, que chegam a 145%, e a resposta da China com 125% complicam o comércio entre as duas potências.

O banco central da China anunciou medidas de apoio, incluindo cortes nos juros e ajuda para exportadores e pequenas empresas, enquanto as negociações comerciais se aproximam.

Economistas alertam que a queda nas exportações pode colocar até 16 milhões de empregos em risco, principalmente em setores como roupas e eletrônicos. Apesar da leve queda no desemprego, muitos sentem a pressão no mercado de trabalho.

As autoridades chinesas colocaram a estabilização do emprego como prioridade, prometendo contratações e subsídios em setores como tecnologia e infraestrutura.

No entanto, a transformação econômica da China, centrada no consumo interno, se mostra difícil. As vendas no varejo e no setor alimentício caíram, evidenciando a fragilidade da confiança do consumidor.

Mudanças profundas, como reformas tributárias, são necessárias para uma real transição econômica, mas a disposição do governo em implementá-las ainda é incerta.

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