PL quer força-tarefa para manter engajamento digital de Bolsonaro, proibido de usar as redes sociais
Aliados de Jair Bolsonaro se reúnem para intensificar apoio digital ao ex-presidente, enquanto ele enfrenta restrições impostas pelo STF. O grupo busca manter a militância engajada e divulgar conteúdos em defesa de Bolsonaro nas redes sociais.
Bolsonaro enfrenta restrições após medidas cautelares do STF, que incluem a proibição de uso de redes sociais. Deputados do PL se reúnem para discutir estratégias de apoio e engajamento digital.
O ministro Alexandre de Moraes decidiu que Bolsonaro não pode participar de transmissões ao vivo, sob risco de prisão. Sua defesa o orientou a evitar entrevistas, levando ao cancelamento de compromissos na segunda-feira.
Os deputados planejam aumentar as publicações em defesa do ex-presidente e criar um grupo para abastecer as redes sociais com conteúdo bolsonarista. A censura foi tema na coletiva pós-reunião, com críticas à situação democrática atual.
Bolsonaro reclamou da proibição de falar com seu filho Eduardo, que se encontra nos Estados Unidos. O contato é fundamental para manter a articulação de comunicação entre eles.
A semana foi marcada por tensões entre aliados, especialmente entre Eduardo e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, sobre as tarifas de produtos brasileiros anunciadas por Donald Trump. Eduardo critica o plano de Tarcísio, que busca uma resolução diplomática.
Bolsonaro buscou pacificar os ânimos, afirmando que a situação entre Eduardo e Tarcísio estava resolvida, mas a divulgação pública de suas opiniões sobre maturidade e política gerou desconforto familiar.
Em um apelo à unidade, Bolsonaro reconheceu a importância do papel de Eduardo na crise, enquanto criticava Tarcísio, enfatizando que a solução deveria ser buscada no exterior.