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PL pede ao governo italiano asilo político para Carla Zambelli

Sóstenes Cavalcante defende que a extradição da deputada Carla Zambelli seria uma violação de seus direitos constitucionais, alegando perseguição política pelo STF e pelo governo atual. O ofício enviado ao ministro da Justiça da Itália também compara sua situação a casos de políticos investigados que não enfrentaram julgamento.

O líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante, enviou um ofício ao ministro da Justiça da Itália, Carlo Nordio, pedindo a negativa da extradição e concessão de asilo político para Carla Zambelli (PL-SP).

O partido alega perseguição política por parte do STF e do governo Lula. Zambelli foi presa na Itália em 29 de julho, onde estava foragida depuis junho, após ser condenada a 10 anos de prisão no caso da invasão hacker ao CNJ.

Sóstenes descreve Zambelli como “a figura da mulher brasileira conservadora de direita que luta pelos valores da família”. Ele destaca que ela foi eleita com o maior número de votos para uma mulher em 2022 (946.244 votos).

O ofício argumenta que Zambelli foi alvo de um processo judicial que violou seus direitos constitucionais, sem garantir o direito à ampla defesa no julgamento conduzido pelo ministro Alexandre de Moraes.

Sóstenes classifica o processo como “inconstitucional” e parte de uma clara perseguição política. Ele compara o caso de Zambelli com o de políticos investigados por corrupção, que não foram julgados por mais de 10 anos, evidenciando tratamento diferenciado.

Além disso, faz referência ao caso do jornalista Oswaldo Eustáquio Filho, cuja extradição foi negada pela Justiça espanhola por alegação de motivação política.

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