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PL e Novo ficam isolados, e Motta adia análise da urgência da anistia pelo 8/1

Líderes da Câmara decidem postergar a discussão sobre anistia a condenados do 8 de Janeiro, buscando diálogo para encontrar uma solução. Enquanto isso, obstrução dos apoiadores da anistia deve ser reiniciada na Casa, complicando o avanço do projeto.

Adiado a análise do requerimento de urgência do projeto de anistia aos condenados pelo 8 de Janeiro, segundo o presidente da Câmara, Hugo Motta.

Líderes de mais de 400 parlamentares decidiram deixar o tema fora da pauta da próxima semana. Apenas os partidos PL e Novo defenderam a discussão imediata.

O adiamento não impede o diálogo, afirma Motta, com líderes sinalizando que a conversa pode levar a uma solução.

Motta destacou que a Casa não concorda com penas exageradas e busca ser sensível aos temas abordados.

O colégio de líderes não debateu a criação de uma possível comissão especial para a anistia.

O líder da oposição, Zucco (PL-RS), indicou que a obstrução pela anistia será retomada, com a proposta de restringir o benefício a participantes comprovados das depredações.

O projeto de anistia, de Rodrigo Valadares (União-SE), pode beneficiar o ex-presidente Jair Bolsonaro, permitindo a anistia a todos que se relacionaram com os eventos de 08 de janeiro.

Uma reunião entre Motta e Sóstenes, líder do PL, está prevista para a tarde de quinta-feira. Motta tinha anteriormente expressado a preferência por focar em temas como saúde, educação e segurança em vez da anistia.

A pauta da próxima semana deve incluir projetos relacionados à educação e outros temas em aberto.

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