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Pix movimenta mais que o dobro do PIB e se destaca ante sistemas de outros países, diz estudo

Estudo revela que o Pix supera opções internacionais em volume e velocidade de adoção, com mais de 95% da população adulta conectada. A colaboração entre setor público e privado foi crucial para o seu sucesso e inclusão financeira no Brasil.

O Pix é um modelo de sucesso em Sistemas de Pagamentos Instantâneos (SPIs), superando números como transações per capita e volume transacionado em relação ao PIB brasileiro.

No último trimestre de 2024, o Pix movimentou mais que o dobro do PIB brasileiro, destacando-se frente a modelos internacionais consagrados, segundo estudo encomendado pela Zetta e realizado pelo think tank Labrys em parceria com o Banco Central (BC).

O sucesso do Pix é atribuído a três fatores principais: governança, políticas públicas e tecnologia.

A rápida adoção do Pix é evidente, com metade da população bancarizada utilizando-o em seis meses de operação. Mais de 95% dos adultos e 84% das empresas estão conectados à ferramenta, com 97% dos pequenos negócios aceitando Pix.

A inclusão de 20 milhões de brasileiros no sistema financeiro e a digitalização de serviços públicos também destacam o impacto positivo do Pix, tornando-se uma referência global em SPIs.

Paises como Índia, Austrália, México e Tailândia desenvolveram SPIs, mas não conseguiram replicar a combinação de escala, velocidade de adoção e inclusão que o modelo brasileiro oferece.

O estudo sugere que os elementos que garantem o sucesso do Pix, como interoperabilidade e arquitetura tecnológica robusta, devem ser priorizados globalmente. Segundo Mariana Cunha e Melo, o Pix é uma infraestrutura com impacto econômico real, estabelecendo um novo padrão global para SPIs.

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