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Pix é operação consagrada e não mudará, dirá gestão Lula aos EUA

Governo brasileiro se prepara para contestar investigação dos EUA sobre o Pix e outras práticas comerciais. Medida pode gerar insegurança e riscos econômicos para o Brasil, conforme avaliam auxiliares de Lula.

Governo Lula inicia análise de investigação comercial dos EUA aberta pelo governo Trump contra o Brasil.

A investigação, iniciada na terça-feira (15), foca nas operações via Pix, consideradas pelos EUA como práticas desleais em pagamentos eletrônicos.

A estratégia ainda está em desenvolvimento, mas o governo pretende reafirmar que o Pix é uma operação consolidada, sem modificações externas.

Campanhas de defesa, como "não mexa com meu Pix", estão descartadas por enquanto, visando evitar insegurança dos usuários após notícias falsas sobre taxação.

Integrantes do governo contestam fundamentos técnicos da investigação, considerando-a um "factóide" para forçar diálogo com o Brasil.

Desde 1974, cerca de 130 investigações sob a Seção 301 foram realizadas, com poucas resultando em sanções.

O USTR avaliará práticas no comércio eletrônico, taxas de importação, tecnologia, desmatamento, entre outros.

O relatório critica a rua 25 de Março em São Paulo por supostas falhas na proteção intelectual, destacando o mercado de produtos falsificados.

Segundo o USTR, as falhas no combate à pirataria prejudicam os trabalhadores americanos ligados à inovação.

A decisão da investigação menciona "tarifas injustas", falta de anticorrupção, acesso ao etanol, desmatamento ilegal e discriminação no comércio.

Essa investigação pode gerar danos econômicos ao Brasil, com riscos de sanções difíceis de reverter.

Trump já havia instruído o USTR a abrir a investigação, utilizando a seção 301 para retaliações contra práticas comerciais consideradas injustas.

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