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Piloto disse à PF que ‘Rei do Lixo’ tentou se desvincular de jatinho com R$ 1,5 milhão em propinas

Piloto confirma transporte frequente de dinheiro vivo no jatinho de empresário sob investigação. A Operação Overclean apura corrupção e desvio de emendas, envolvendo repasses a prefeituras e supostas propinas.

Polícia Federal investiga esquema de corrupção envolvendo o empresário Alex Parente e o piloto Alencastro da Cunha Lopes. Em depoimento, o piloto revelou que era comum transportar dinheiro vivo no jatinho dele.

Alencastro confirmou que sabia do transporte de dinheiro em espécie, mas não soube informar a frequência. Ele não tinha certeza se os valores eram ilícitos ou para pagamento de propina.

Na primeira fase da Operação Overclean, em dezembro de 2024, foram apreendidos R$ 1,5 milhão com Parente em outra aeronave, um jatinho Learjet 60XR. O voo partiu de Salvador e pousou em Brasília. O dinheiro estava em uma mala de mão e uma mochila.

O advogado Lucas Lobão, ex-coordenador do Dnocs, estava a bordo. O piloto ficou “surpreso” ao descobrir a quantia, e Moura tentou desvincular-se do episódio após o incidente.

A PF também confiscou documentos que indicam contabilidade de propinas e patrimônios ocultados. A investigação abrange contratos em diversos estados, com o grupo tendo recebido mais de R$ 825 milhões em 2024.

O esquema inclui negociação de propina com servidores públicos e suspeitas de conluio com deputados. O inquérito foi enviado ao STF devido à citação do deputado Elmar Nascimento (BA), que nega irregularidades.

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