HOME FEEDBACK

PIB do Brasil pode até crescer mais em 2025 com guerra comercial de Trump, diz Pine

Brasil se beneficia da guerra comercial com aumento no PIB e fortalecimento da agricultura, superando impactos em economias vizinhas. O cenário global favorável e a demanda por commodities prometem resultados positivos para as exportações brasileiras.

Brasil menos afetado pela guerra comercial dos EUA, aponta Cristiano Oliveira, diretor de pesquisa econômica do banco Pine.

Graças à sua economia fechada, o Brasil é menos impactado que países como México, Equador, Colômbia e Chile.

Os modelos do banco indicam um ganho no PIB brasileiro de 0,1 ponto percentual este ano.

O país não precisa se alinhar a blocos econômicos e possui terras disponíveis para atender à demanda alimentar do Sudeste Asiático.

Setores brasileiros mais beneficiados pela guerra comercial:

  • Vestuário: 15%
  • Eletrônicos: 5,4%
  • Produtos de madeira: 4%
  • Aço: 3,7%
  • Têxtil: 2,1%
  • Automotivo: 1,77%

Oliveira destaca que a China precisa importar commodities devido à sua escassez de água.

O crescimento do PIB brasileiro foi revisado de 1,9%% para 2,1%% devido à performance da agricultura.

Projeção para o crescimento agrícola é de 8,5%%, com 14,6%% só no primeiro trimestre.

A absorção doméstica foi ajustada para 2,1%%, o que pode influenciar a inflação e é esperado que aumente o consumo.

Sobre a política de tarifas de Trump, Oliveira acredita que o presidente recuou devido à pressão nos ativos domésticos.

O prêmio de risco nos títulos do Tesouro americano cresceu rapidamente, refletindo a perda de confiança no mercado.

Oliveira observa que os EUA podem ter crescimento abaixo da tendência nos próximos dois anos, com 1,0% e 0,7%.

A guerra tarifária não conseguirá reverter o avanço chinês, cuja economia deve ser menos afetada do que a americana.

Leia mais em valoreconomico