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PGR se manifesta a favor de prisão domiciliar para Collor

Paulo Gonet defende que prisão domiciliar é uma medida humanitária e proporcional para Collor, considerando sua saúde e idade. A decisão final cabe ao ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no STF.

Paulo Gonet, procurador-geral da República, manifestou-se a favor do pedido de prisão domiciliar do ex-presidente Fernando Collor de Mello, defendendo a medida em caráter humanitário.

A decisão caberá ao ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no Supremo Tribunal Federal (STF).

Segundo o PGR, a prisão domiciliar é uma medida excepcional e proporcional, considerando a idade (75 anos) e o quadro de saúde de Collor, que possui comorbidades como Parkinson, apneia do sono e bipolaridade.

O pedido foi apoiado por exames relacionados às enfermidades apresentados pela defesa após a prisão de Collor na última sexta-feira (25), ordem que foi referendada pelo STF com um placar de 6 a 4 na segunda-feira (28).

Em 2023, Collor foi condenado a oito anos e dez meses de prisão, em regime inicial fechado, por envolvimento em um esquema de corrupção na BR Distribuidora, vinculado à Operação Lava-Jato.

Collor é acusado de ter recebido R$ 20 milhões para facilitar contratos da BR Distribuidora com a UTC Engenharia, em troca de apoio político.

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