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PGR mantém denúncia contra Filipe Martins e outros 5 acusados de golpe

Procuradoria Geral da República avança com denúncias contra seis novos acusados de envolvimento no esquema de golpe de Estado, ampliando a investigação sobre os planos após as eleições de 2022. O procurador-geral Paulo Gonet Branco deve se manifestar em breve sobre a manutenção das acusações contra outros oito integrantes do plano.

PGR mantém denúncia contra 6 acusados de tentativa de golpe de Estado após a derrota de Jair Bolsonaro nas eleições de 2022. Os denunciados fazem parte do núcleo 2, responsável por “gerenciar” operações de um grupo de 34 pessoas.

O procurador-geral, Paulo Gonet Branco, já se manifestou três vezes sobre as defesas dos acusados. No dia 17.mar, ele pediu que o núcleo 3, composto por 12 militares e policiais, se torne réu. Em 13.mar, a PGR rebateu as defesas de Bolsonaro e de 7 denunciados do núcleo 1.

Até o final da semana, Gonet deverá se pronunciar sobre a denúncia contra 8 integrantes do núcleo 4, que seriam responsáveis por operações de desinformação. Eles teriam tentado criar uma “ruptura institucional”.

No total, a PGR já denunciou 34 pessoas em 18 de fevereiro de 2025, incluindo acusações de golpe, organização criminosa armada e tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito. Entre os planos, estava o assassinato do ministro do STF Alexandre de Moraes e a morte de Lula e Geraldo Alckmin.

O ex-assessor Filipe Martins ficou responsável pela “minuta golpista”, enquanto Marcelo Costa Câmara e Mario Fernandes coordenaram ações de monitoramento de autoridades. Fernandes interagiu com manifestantes acampados em quartéis e pressionou os militares a aderirem ao golpe.

A defesa de Câmara afirmou que o monitoramento de Moraes ocorreu de maneira legal. Por sua vez, Gonet apontou que Silvinei Vasques, Marília Ferreira de Alencar e Fernando de Sousa Oliveira coordenaram forças policiais para manter Bolsonaro no poder, realizando blitzes para dificultar o acesso dos eleitores de Lula às urnas.

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