PGR diz que Eduardo Bolsonaro atua contra autoridades brasileiras nos EUA e pede ao STF abertura de inquérito
PGR investiga Eduardo Bolsonaro por suposta tentativa de interferência em processos judiciais brasileiros com apoio dos EUA. Inquérito inclui pedido de monitoramento de redes sociais e convocação de testemunhas.
Procurador-geral da República, Paulo Gonet, pediu ao STF a instauração de um inquérito sobre Eduardo Bolsonaro (PL) por suposta atuação contra autoridades brasileiras.
No pedido, feito em 25 de setembro, Eduardo é acusado de usar as redes sociais para buscar sanções do governo dos EUA contra integrantes do STF. A PGR afirma que ele pode ter cometido crimes de coação e embaraço à investigação.
A PGR solicita:
- Monitoramento das redes sociais do deputado;
- Oitiva de Jair Bolsonaro sobre apoio financeiro a Eduardo;
- Depoimentos de autoridades diplomáticas brasileiras.
A PGR menciona que a busca por sanções internacionais visa interferir na ação penal contra Jair Bolsonaro e aliados, caracterizando um tom intimidatório contra autoridades públicas e judiciais.
Na mesma semana, o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, afirmou que o ministro Alexandre de Moraes pode ser alvo de sanções por violação de direitos humanos, em resposta a um questionamento sobre o estado dos direitos humanos no Brasil.
O ministro Gilmar Mendes destacou que a jurisdição nacional não pode ser afetada por ações de “agentes estrangeiros” e defendeu a autodeterminação democrática.