PGR defende que general Braga Netto siga em prisão preventiva
PGR argumenta que a prisão do general Walter Braga Netto é essencial para garantir a integridade das investigações sobre a trama golpista. A defesa solicita libertação, mas o procurador-geral alerta para os riscos de obstrução mesmo após a aceitação da denúncia.
PGR defende continuação da prisão de Walter Braga Netto
A Procuradoria-Geral da República (PGR) solicitou, nesta terça-feira, que o general Walter Braga Netto permaneça preso por tentar obstruir investigações sobre uma suposta trama golpista no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Braga Netto está detido desde 14 de dezembro, acusado pela Polícia Federal de tentar influência nas apurações, principalmente ao contatar o tenente-coronel Mauro Cid, delator do complô golpista.
A defesa do general pediu a libertação após a aceitação da denúncia no Supremo Tribunal Federal (STF). Contudo, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, argumenta que o risco de interferência persiste.
Gonet enfatizou: “O oferecimento de denúncia não afasta automaticamente o perigo de interferência indevida na instrução criminal”, que ainda não foi iniciada e deve ser protegida até sua conclusão.
Braga Netto é réu junto ao núcleo central do golpe, que inclui Bolsonaro e ex-integrantes de seu gabinete, além de assessores próximos.