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PGR defende manutenção da prisão de Braga Netto: ‘Necessária, adequada, proporcional’

Procurador destaca necessidade da prisão preventiva de Braga Netto para assegurar investigação. Defesa do ex-ministro pede liberdade, mas Gonet argumenta que riscos de obstrução ainda persistem.

Procurador-geral da República, Paulo Gonet, defendeu a manutenção da prisão preventiva do ex-ministro Walter Braga Netto nesta segunda-feira.

Gonet solicitou a rejeição do pedido de liberdade feito pela defesa de Braga Netto, afirmando que a "restrição excepcional da liberdade" é necessária, adequada e proporcional.

Braga Netto está preso desde dezembro, sob suspeita de obstrução das investigações sobre uma tentativa de golpe de Estado. Em março, ele se tornou réu no STF, junto com o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros seis aliados.

Na semana passada, a defesa recorreu de uma decisão do ministro Alexandre de Moraes que negou a liberdade, argumentando que não há razões para sua prisão prolongada. Eles pedem a soltura com medidas cautelares.

Gonet, por sua vez, destacou que as tentativas de Braga Netto de embaraçar a investigação mostram a "imprescindibilidade da medida extrema" e que somente a prisão pode garantir o cessar da obstrução.

Ele também observou que a recepção da denúncia pelo STF não elimina o risco de interferências na investigação em andamento.

O procurador finalizou que a gravidade dos delitos, as condutas lesivas e os riscos de reiteração delitiva justificam a manutenção da custódia cautelar.

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