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PGR defende manter prisão preventiva de Braga Netto

A Procuradoria Geral da República considera que os motivos para a prisão do general Walter Braga Netto permanecem válidos. O parecer será analisado pelo ministro Alexandre de Moraes, que decidirá sobre a manutenção ou revogação da prisão preventiva.

PGR se opõe à liberdade provisória de Walter Braga Netto, preso por suspeita de tentativa de golpe após as eleições de 2022.

Na sexta-feira (25.jul), a defesa do general apresentou um novo pedido para revogar a prisão e substituir por medidas cautelares, similares às de Jair Bolsonaro.

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, contestou a comparação com Bolsonaro, afirmando que cada caso requer análise específica.

Em seu despacho de segunda-feira (29.jul), Gonet destacou que os fundamentos que justificaram a prisão de Braga Netto, decretada em 10 de dezembro de 2024, permanecem.

A detenção ocorreu quatro dias depois, em 14 de dezembro. O processo está com o ministro Alexandre de Moraes no STF, que irá considerar o parecer da PGR para decidir sobre a prisão.

A PGR alega que Braga Netto tentou obter dados sigilosos da delação do tenente-coronel Mauro Cid e interferiu nas investigações.

A manifestação também menciona o depoimento de Mário Fernandes, que confirmou a elaboração do plano “Punhal Verde e Amarelo”, associado ao planejamento do golpe com Braga Netto e aliados de Bolsonaro.

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