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PGR citou 'Abin paralela' em denúncia sobre tentativa de golpe de Estado

Ex-presidente Jair Bolsonaro e deputado Alexandre Ramagem são indiciados por envolvimento em esquema de desinformação e ataques ao sistema eleitoral. A investigação revela uma estrutura paralela na Abin utilizada para fins criminosos durante o governo anterior.

Procurador-Geral da República, Paulo Gonet, apresentou denúncia sobre a trama golpista em fevereiro.

Ele destacou que uma "estrutura paralela" na Agência Brasileira de Inteligência (Abin), durante o governo Jair Bolsonaro, foi utilizada para atacar o sistema eleitoral e monitorar autoridades dos Três Poderes.

O ex-presidente e o deputado Alexandre Ramagem foram indiciados pela Polícia Federal (PF) na investigação chamada "Abin paralela".

Ambos são réus em uma ação penal no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a suposta tentativa de golpe de Estado.

Na denúncia, Gonet afirmou que o grupo criminoso usou indevidamente a estrutura de inteligência do estado para construir ataques virtuais.

Ele relatou que a estrutura era composta por policiais federais e oficiais de inteligência sob o comando de Ramagem.

O núcleo atuava como uma central de contrainteligência para produzir desinformação contra opositores.

Um dos objetivos era provocar "animosidade social" contra instituições como o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Gonet apontou que as ações da "Abin Paralela" consistem em atos que enfraquecem as instituições democráticas.

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