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PF prende dois em operação contra fraudes no INSS em descontos de aposentadorias e pensões

Operação Sem Desconto investiga esquema de fraudes em aposentadorias e pensões do INSS. Ação da Polícia Federal resulta em prisões e sequestro de bens avaliados em R$ 12 milhões.

Polícia Federal cumpriu ações na Operação Sem Desconto nesta terça-feira, com dois mandados de prisão e cinco de busca e apreensão.

A operação investiga um esquema de descontos associativos não autorizados em aposentadorias e pensões do INSS, ocorrendo em Aracaju, Cristinápolis e Umbaúba, em Sergipe.

A Justiça decretou o sequestro de cinco imóveis, avaliados em R$ 12 milhões, para recuperar bens e avançar nas investigações.

Iniciada em abril pela PF e a Controladoria-Geral da União (CGU), a operação revelou que entidades cobraram R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024 em descontos indevidos.

No dia da operação, foram cumpridos 211 mandados e sequestrados bens no valor de mais de R$ 1 bilhão, além de seis prisões temporárias. O escândalo resultou na demissão do ex-ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, e do ex-presidente do INSS, Alessandro Stefanutto.

Aumentos nos descontos associativos levaram a mais denúncias de aposentados alegando não autorização para descontos em seus pagamentos.

Segundo a PF, o INSS ignorou alertas sobre as fraudes repetidamente, não adotando medidas preventivas.

Além disso, ex-diretores do INSS e intermediários das associações receberam R$ 17 milhões em transferências, e um integrante do INSS foi beneficiado com um carro de luxo avaliado em meio milhão de reais.

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