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PF indicou suspeita em compra de imóveis por integrantes da cúpula da Contag

Investigação aponta supostos desvios de recursos na Contag e aquisição de bens incompatíveis. Justiça nega bloqueio de bens dos envolvidos, alegando falta de evidências concretas sobre a origem ilícita.

Polícia Federal (PF) revela investigação sobre cúpula da Contag e imóveis adquiridos com suspeitas de fraudes em aposentadorias do INSS.

Integrantes compraram bens enquanto ocorriam **descontos indevidos** nas pensões. Entre os envolvidos, Alberto Ercilio Broch, presidente da Contag, adquiriu apartamento de R$ 1,6 milhão em setembro de 2023, e duas secretárias também foram citadas.

Investigadores afirmam que a movimentação financeira sugere uma **organização criminosa** ligada a fraudes nos **descontos associativos**. Contudo, o juiz Frederico Botelho de Barros Viana não bloqueou os bens por falta de indícios sólidos de origem ilícita.

PF destaca que a Contag repassou R$ 26 milhões a 15 pessoas e empresas sem justificativas claras. A Orleans Viagens recebeu R$ 5,2 milhões e possui 12 veículos, incluindo um Porsche, além de vários imóveis.

Outra empresa, a Tuttano Culinária Artesanal, foi aberta em 2021 durante o aumento irregular da renda da Contag. Entre 2019 e 2024, a Contag arrecadou mais de R$ 2 bilhões por meio de **descontos**. Recentemente, o INSS desbloqueou benefícios de 34.487 aposentados em favor da Contag, o que foi considerado irregular pela auditoria interna.

Em nota, a Contag nega irregularidades e afirma que denunciou os **descontos indevidos**. A entidade justifica os pedidos de desbloqueio por dificuldades após um decreto de 2020, que exigiu autorização prévia dos beneficiários.

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