PF indicia Bolsonaro, Ramagem e Carlos Bolsonaro em inquérito sobre Abin Paralela
Relatório revela uso ilegal de sistema de monitoramento por agentes da Abin para vigilância de autoridades e opositores. Investigações apontam para o envolvimento de figuras-chave do governo Bolsonaro, incluindo o ex-diretor da agência e o filho do ex-presidente.
A Polícia Federal concluiu e encaminhou ao Supremo Tribunal Federal (STF) o relatório do inquérito sobre o uso ilegal de ferramentas de monitoramento na Agência Brasileira de Inteligência (Abin).
O caso é conhecido como "Abin Paralela" e envolve figuras centrais do governo Bolsonaro.
O relatório indica indícios de uso indevido do sistema israelense FirstMile, que permite a geolocalização de alvos em tempo real, sem autorização judicial.
Segundo a PF, a ferramenta teria sido utilizada para vigiar ilegalmente autoridades, jornalistas e opositores políticos durante o mandato de Jair Bolsonaro (PL).
Foram indiciados no caso:
- Ramagem: ex-diretor da Abin, coordenou o uso indevido do software para interesses políticos.
- Carlos Bolsonaro: suspeito de gerenciar informações oriundas desse monitoramento, integrando um núcleo de inteligência informal no gabinete presidencial.
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