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PF indicia Bolsonaro, Carlos e Ramagem por 'Abin paralela': entenda as acusações

Ex-presidente e familiares são indiciados por supostos crimes relacionados ao uso da Agência Brasileira de Inteligência para espionagem e disseminação de informações falsas. A Procuradoria-Geral da República analisará as provas para decidir sobre possíveis denúncias.

Indiciamento na PF: A Polícia Federal indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro, o vereador Carlos Bolsonaro, e o deputado Alexandre Ramagem no inquérito sobre o uso irregular da Abin para espionagem e divulgação de informações falsas.

O esquema ocorreu durante o governo Bolsonaro, sob a direção de Ramagem na Abin.

O indiciamento é uma formalização de indícios de crime, tornando os acusados réus em potencial. A Procuradoria-Geral da República (PGR) avaliará as provas e decidirá sobre uma possível denúncia.

Caso a PGR acuse os indiciados, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidirá se o processo avança.

Mais de 30 pessoas foram indiciadas no caso da "Abin paralela", incluindo delegados da atual gestão da Abin, como Luiz Fernando Corrêa, Luiz Carlos Nóbrega, e José Fernando Chuy.

Corrêa é suspeito de ter autorizado ações hacker contra autoridades do Paraguai, enquanto Ramagem estruturou um esquema de espionagem ilegal visando adversários políticos.

A pesquisa indica que Bolsonaro se beneficiou do esquema, e Carlos Bolsonaro usou informações da Abin para atacar opositores nas redes sociais.

Ambos negam a existência de espionagem ilegal, e Carlos Bolsonaro se manifestou em uma postagem, dizendo: "Alguém tinha alguma dúvida que a PF do Lula faria isso comigo?" e sugeriu que o indiciamento seria uma coincidência ligada às eleições de 2026.

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