PF e CGU investigam suspeita de fraudes em licitações no fornecimento de veículos ao DSEI-Cuiabá
Operação Portare investiga corrupção em contratos do DSEI-Cuiabá, com mandados cumpridos em diversas cidades. Estima-se um prejuízo de R$ 1,3 milhão ao erário e o sequestro de bens de até R$ 20 milhões de envolvidos.
Polícia Federal (PF) e Controladoria-Geral da União (CGU) realizam operação Portare com 17 mandados de busca e apreensão em várias cidades, incluindo Cuiabá (MT) e Brasília (DF).
A operação, deflagrada em 23 de outubro, combate a corrupção em licitações do Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI-Cuiabá).
O prejuízo estimado ao erário é de R$ 1,3 milhão, além do pagamento de vantagens indevidas a servidores.
Medidas de sequestro de bens foram deferidas contra 10 envolvidos, totalizando cerca de R$ 20 milhões. Dois servidores públicos foram afastados.
A investigação começou com denúncias anônimas sobre inexecução contratual e superfaturamento em contratos de fornecimento de veículos.
A PF identificou que servidores do DSEI-Cuiabá receberam vantagens indevidas para favorecer empresas nas contratações.
Novas irregularidades foram encontradas em uma licitação de 2025, avaliada em R$ 25 milhões.