PF diz que suplente usava nome de Alcolumbre para desviar licitações
Operação investiga esquema de corrupção envolvendo contratos no Dnit; empresário próximo a senador suspeito de desvio de R$ 60 milhões. Polícia Federal realiza buscas e apreensões em diferentes estados, incluindo apreensões de bens de alto valor.
Operação Route foi deflagrada pela Polícia Federal em 22 de outubro, visando desvios no Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) no Amapá.
O empresário Breno Barbosa Chaves Pinto (União Brasil-AP), suplente do presidente do Senado Davi Alcolumbre, é um dos investigados. Ele é suspeito de usar o nome do senador para obter vantagens ilícitas.
Davi Alcolumbre declarou que não tem relação com Breno e pediu esclarecimentos à Justiça. O Dnit, por sua vez, afirma que apura os fatos e repudia corrupção.
Breno enfrenta investigações por desvio de R$ 60 milhões em contratos e licitações da BR-157. O juiz Jucelio Fleury Neto destacou que Breno se valia de sua influência política para obter vantagens indevidas.
O superintendente do Dnit no Amapá, Marcello Vieira Linhares, foi afastado, sendo apontado como “o vértice público do esquema”.
A Polícia Federal cumpriu 11 mandados de busca e apreensão, resultando na apreensão de três carros Porsche, 13 obras de arte, e armamentos, além do bloqueio de R$ 8 milhões em bens e valores.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.