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PF diz que Júnior Mano é ‘figura estruturante de organização criminosa’ para desvio de emendas

Deputado é investigado por suposta liderança em esquema de corrupção envolvendo desvios de emendas parlamentares no Ceará. A Operação Underhand revela conexões com facções criminosas e prática de compra de apoio político.

Deputado Júnior Mano (PSB-CE) é alvo da Operação Underhand, conduzida pela Polícia Federal, sob suspeita de ser uma ‘figura estruturante’ de um esquema de desvio de verbas de emendas parlamentares em 51 cidades do Ceará.

A PF alega que o deputado manipulava recursos públicos e processos eleitorais, incluindo negociações de emendas de ‘terceiros’, deputados aliados.

Em resposta, Júnior Mano disse que reitera seu compromisso com a legalidade e a transparência.

Uma representação ao STF, direcionada ao ministro Gilmar Mendes, descreve Mano como um “operador ativo de engrenagem criminosa”.

O relatório revela ligações entre Júnior Mano e o prefeito Carlos Alberto de Queiroz, foragido, e diálogos via WhatsApp que indicam um esquema de corrupção com retorno financeiro de 12% sobre emendas.

A Operação Underhand também envolveu a facção Comando Vermelho, que teria intimado candidatos rivais nas eleições passadas.

Interceptações mostraram que a organização estava ciente da liberação de recursos, sugerindo participação ativa nos ilícitos.

A Procuradoria-Geral da República afirmou que o grupo comprometeu a imparcialidade das licitações e desvia recursos públicos.

Por outro lado, Júnior Mano defende que não participa de processos licitatórios ou fiscalizações e reafirma confiança nas instituições envolvidas na investigação.

O deputado acredita que a verdade será esclarecida e sua conduta, reconhecida.

Com informações do Estadão Conteúdo

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