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PF conclui que homem-bomba de Brasília agiu sozinho e foi motivado por extremismo político

Investigação revela que Francisco Wanderley Luiz agiu de forma isolada e motivado por extremismo político. A Polícia Federal analisou diversos materiais e depoimentos para chegar à conclusão sobre o atentado contra o STF.

Conclusão da Polícia Federal: Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos, agiu sozinho ao detonar explosivos em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF) em 13 de novembro do ano passado. A motivação foi extremismo político.

A PF baseou suas conclusões em múltiplas provas, incluindo:

  • Análise de comunicações e dados bancários.
  • Exames periciais nos locais dos fatos.
  • Reconstituição das ações do autor.
  • Depoimentos de mais de dez testemunhas.

A investigação foi encaminhada ao STF. Em novembro, a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) já monitorava Francisco, que estava ativo em Brasília desde julho.

Além do atentado na Praça dos Três Poderes, ele detonou explosivos perto da Câmara dos Deputados. A Abin coletou publicações do autor em redes sociais, onde manifestava ódio contra autoridades.

Francisco, conhecido em Rio do Sul (SC), era empresário do entretenimento. Seu envolvimento com política radicalizou com a presidência de Luiz Inácio Lula da Silva em 2022. Postagens evidenciaram uma guinada para o extremismo, incluindo ameaças e teorias da conspiração.

Desde o ano anterior, ele frequentava Brasília e alugou uma quitinete na Ceilândia. Em seu banheiro, deixou uma mensagem provocativa, fazendo referência a um ato de vandalismo ocorrido em 8 de janeiro.

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