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PF apura se empresas de viagens, eventos e buffet receberam recursos de entidades investigas por suspeita de fraude no INSS

A Polícia Federal investiga movimentações financeiras suspeitas envolvendo milhões de reais em recursos desviados de aposentados do INSS. A operação visa desmantelar um esquema de descontos não autorizados, que pode ter impactado milhares de beneficiários.

A Polícia Federal investiga se empresas de viagens, eventos e buffet receberam recursos de entidades suspeitas de fraudes no INSS.

Investigações indicam que parte do dinheiro descontado de aposentados foi transferida a prestadores de serviço sem vínculo legítimo.

Relatórios financeiros analisados apontam movimentações atípicas superiores a R$ 26 milhões, com repasses fracionados para setores de turismo, alimentação e eventos.

Fontes das transferências: majoritariamente da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (CONTAG) e suas federações estaduais.

Essas entidades são suspeitas de reter contribuições associativas sem autorização dos beneficiários, resultando em enriquecimento ilícito.

Entre as empresas investigadas estão uma agência de viagens, uma locadora de estruturas para eventos e um restaurante buffet.

Na semana anterior, a PF e a Controladoria-Geral da União (CGU) lançaram uma megaoperação para combater descontos não autorizados.

O chefe da CGU, Alessandro Stefanutto, foi afastado e demitido após a operação.

A operação foi autorizada pela Justiça do Distrito Federal e envolve um esquema de descontos não autorizados que pode totalizar R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024.

Os benefícios foram descontados como se os aposentados fossem membros de associações, mesmo sem autorização.

Após a operação, o governo suspendeu acordos que previam descontos nas aposentadorias.

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PF