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Petróleo fecha em queda com ajuste após fortes ganhos e reduz alta mensal a 5,8%

Petróleo sofre correção após três dias de alta com investidores atentos a sanções propostas pelos EUA à Rússia. Analistas destacam dificuldades em substituir o óleo bruto russo e os impactos para países como Índia e China.

Contratos futuros de petróleo

Investidores monitoram as ameaças de sanções do presidente dos EUA, Donald Trump, à Rússia, exigindo o fim da guerra na Ucrânia até a próxima semana.

No New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para setembro caiu 1,05% (US$ 0,74), a US$ 69,26 o barril.

O Brent para outubro, na Intercontinental Exchange (ICE), teve baixa de 1,06% (US$ 0,77), a US$ 71,70 o barril.

No mês, o WTI subiu 5,82% e o Brent 6,83%.

Neil Crosby, da Sparta Commodities, afirma que caso sanções sejam realmente aplicadas, a reação do mercado será "pesada".

O Goldman Sachs destaca a dificuldade de encontrar substitutos para o petróleo russo, devido à capacidade ociosa da Opep e diferenças nas qualidades da commodity.

Trump também comentou sobre a Índia, afirmando que "não se importa" com suas relações com a Rússia e criticou suas tarifas altas no comércio.

Refinarias indianas, como Indian Oil e Hindustan Petroleum, pararam de comprar petróleo russo na última semana devido a menores descontos e o aviso de Trump.

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