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Petróleo fecha em forte queda com receio sobre demanda por tensão comercial

Os preços do petróleo enfrentam um declínio acentuado devido à valorização do dólar e temores sobre uma guerra comercial prolongada entre EUA e China. O mercado se prepara para o maior recuo mensal desde 2021, impulsionado pela incerteza nas negociações tarifárias e aumento da produção pela Opep+.

Contratos futuros de petróleo tiveram forte queda nesta terça-feira, 29, ampliando perdas semanais para mais de 5%. Isso ocorreu junto à valorização do dólar e crescentes preocupações sobre os impactos de uma guerra comercial prolongada entre EUA e China na demanda global.

No Nymex, o contrato de petróleo WTI para junho caiu 2,63% (US$ 1,63), fechando a US$ 60,42 o barril. O Brent para julho, na ICE, recuou 2,33% (US$ 1,51), para US$ 63,28 o barril.

O petróleo deve encerrar o mês com uma desvalorização de 15%, o maior recuo mensal desde 2021, em meio ao temor de uma recessão global. A queda na confiança do consumidor nos EUA, segundo dados do Conference Board, reforçou essa perspectiva.

Alex Kuptsikevich, analista da FxPro, afirma que “o status quo está jogando contra o petróleo” e alerta que, sem avanços nas negociações tarifárias, as quedas podem continuar. Observadores também temem que a Opep+ acelere aumentos de produção em junho, afetando ainda mais o mercado.

Analistas rapidamente observam que o aumento das importações chinesas parece mais um movimento de estocagem devido à guerra comercial do que um sinal de demanda crescente. Além disso, há expectativas de um retorno do petróleo iraniano ao mercado global, impulsionado por avanços nas negociações nucleares.

Com informações da Dow Jones Newswires

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